terça-feira, 15 de maio de 2007

Todos nós REPÓRTERES

Hoje em dia, cidadãos comuns conseguem participar da veiculação de informações e publicar opiniões muito facilmente.

O acesso à internet ajudou para que essa forma de jornalismo crescesse muito rapidamente, pois aperfeiçoou a relação entre os “colaboradores” e os jornalistas. Mas foram os blogs que deram esse “poder” aos usuários da Web.


Obviamente, os textos que são feitos pelos colaboradores têm que ser checados (como em uma redação) e revisados, pois eles não seguem um padrão único de qualidade, como pode ser conferido nos sites analisados.


O Jornalismo participativo, em minha opinião, é muito importante. Ele dá voz ao povo, que provavelmente sem essa ferramenta, nunca iria expor suas opiniões.


Claro que muitas dessas opiniões são dispensáveis, assim como várias matérias que lemos em jornais ou vemos na televisão, mas algumas são realmente úteis e oferecem informações inéditas.

VC REPÓRTER


===>Site do portal Terra que oferece publicação de textos, fotos e/ou vídeos.
No “contrato” que deve ser lido antes de preencher o cadastro, fica claro o enfoque que deve ser dado nas matérias que serão publicadas.


Tragédias e acidentes coletivos (enchentes, enchentes, etc) são muito bem vindos. Nada é publicado sem antes passar por um filtro, o que eu acho válido. Mas no caso desse site, o filtro não barra matérias ruins, e sim as que não são chamativas.


Overmundo


===>Website colaborativo, onde todos podem participar. É um pouco diferente dos outros, pois visa divulgação da cultura do Brasil. E, além disso, é possível fazer comentários nas matérias, coisa que eu acho crucial quando falamos de jornalismo participativo.


Na parte do manual , eles deixam claro seu foco “(...) Sites sobre filmes europeus ou sobre a política partidária brasileira há muitos. Sobre o rock do Amapá e teatro de Santa Catarina há pouquíssimos. Por isso a necessidade de manter o foco, para que os assuntos mais comuns não dominem o Overmundo tirando espaço daqueles temas que precisam de maior visibilidade”.


Podem ser publicadas fotos, textos, músicas e até mesmo teses. Para definir o que será divulgado e que destaque a matéria deverá ter, rola uma votação, o que eu achei muito legal.


EU-REPÓRTER


===>Site de jornalismo participativo do portal Globo.com. Aceita textos, vídeos ou áudios. Para publicar algo, deve ser feito um cadastro gratuito.


O conteúdo passa por uma aprovação, assim sendo, não é certeza que a matéria será publicada. PS: A matéria não pode ser opinativa.


A maioria das noticias que são “selecionadas” falam sobre desastres, violência e coisas do tipo (acidentes, incêndios, flagrantes etc).


Por mais que esse site pareça com o VC REPÓRTER, ele consegue ser um pouco (quando digo pouco, é pouco mesmo) melhor. A parte visual dele é realmente muito mais atrativa, com fotos bem selecionadas. Já na parte escrita, é difícil, mas ainda é possível achar algo de útil.

Foto Repórter


===>Site do grupo de comunicação Estado de S. Paulo, em que fotos podem ser enviadas e aproveitadas no site, ou até mesmo no impresso. Caso aconteça isso, o fotógrafo será remunerado.


Para variar, um cadastro gratuito precisa ser feito antes de enviar qualquer material. Uma novidade, é que fotos podem ser mandadar via mensagem multimídia, diretamente do celular.


No Foto Repórter tem fotos muito boas. Situações que acontecem no cotidiano que merecem ser registradas e publicas. Gostei bastante do site.


*Enfim, esse tipo de jornalismo, que está crescendo rapidamente, não apresenta ameaça para a nossa— futura no meu caso— profissão. A tendência é ajudar na busca pelo inédito e a separar o bom do trivial

Governo não cobre custo de vacina contra meningite


A vacina contra meningite meningocócica, que deve ser aplicada em crianças a partir de dois meses, não é disponibilizada gratuitamente para a população. Por ter preço elevado, ela só é aplicada gratuitamente em casos de epidemias e surtos.

"Esse medicamento não está disponível nas unidades básicas de saúde por ser muito caro. Os governos Federal, Estadual e Municipal alegam não haver verba disponível para adquirir este tipo de medicação em número suficiente para vacinar toda a população", diz Geraldo Wallau, infectologista e técnico responsável pelo monitoramento das meningites em Santos.

A vacina tem um preço elevado, variando de R$ 135 a R$ 165 (dependendo da clínica). Conforme a idade, é necessário mais de uma dose. "Crianças de até um ano precisam de três doses. Já adolescentes e adultos, somente uma", explica Lindyane Freitas, biomédica do Hospital Universitário de Dourados, em Mato Grosso do Sul.

Muitos pais se assustam ao saber que o Governo não banca os custos de prevenção da doença. "Quando a pediatra me disse que a vacina teria que ser paga, achei um absurdo. Além de não ter hospitais decentes, ainda temos que pagar vacinas que são necessárias? Além disso, o preço é muito alto", reclama comerciante santista Débora Cristina Pinto, que recentemente teve de vacinar o filho.

A meningite é uma inflamação nas membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, as meninges. Os sintomas mais comuns são dores de cabeça, febre, náuseas e rigidez na nuca.

A forma mais grave dessa doença é a meningite meningocócica, de origem bacteriana. O risco de seqüelas é grande, indo de dificuldades no aprendizado até a paralisia cerebral.

De acordo com dados da Seção de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde de Santos (Seviep), 15 casos de meningite já foram registrados esse ano na Cidade. Três eram da forma meningocócica. No ano passado, 14 casos de meningite bacteriana foram registrados no ano todo.

Segundo a Fundação Nacional de Saúde (Funasa), casos esporádicos ocorrem durante o ano inteiro, mas são comuns em meses frios. A aglomeração dentro de locais fechados favorece a transmissão.

Lavar as mãos freqüentemente e usar produtos de limpeza a base de álcool são hábitos que podem ajudar a interromper a disseminação de bactérias.

Falta de estacionamento atrapalha alunos e moradores

procura por vagas nas proximidades da Universidade Santa Cecília está cada vez mais complicada. A demora para estacionar veículos tem trazido conseqüências ruins para os alunos que, como demoram a achar locais adequados, estão muitas vezes chegando atrasados. "Dependendo do dia, perco até 30 minutos de aula", afirma Thays Carvalho Rennó, aluna do 5º período de Biologia Marinha.

A UNISANTA disponibilizava até o final de 2006, 120 vagas para motocicletas dentro das dependências da faculdade.

Com a mudança da entrada principal, esse estacionamento, que era gratuito, foi extinto. “O estacionamento de motocicletas foi retirado de dentro das dependências da universidade para a segurança dos alunos, pois dividia a entrada com o nosso Setor de Primeiros Socorros e veículos de emergências como bombeiros, ambulâncias e polícia”, diz Eduardo Andreoli, Prefeito do Campus.

A CET disponibiliza apenas 20 vagas na rua da universidade, o que leva os motociclistas a estacionarem em locais proibidos como faixa de embarque/desembarque, lombadas, faixas de pedestres e em frente a garagens de residências da Rua Oswaldo Cruz.

Os moradores estão aborrecidos com essa situação, pois freqüentemente são impedidos de sair porque suas garagens estão bloqueadas por veículos de estudantes.

Luiz da Silva, que reside em frente à universidade reclama: "Chamamos a CET quase todos os dias, mas não adianta. Se ocorrer uma emergência e eu tiver que sair, vou empurrar o veículo que estiver em frente à minha casa para o meio da rua".

Segundo a assessoria de imprensa da CET-Santos, não cabe ao órgão municipal de trânsito prover vagas para todos os veículos que queiram estacionar em áreas públicas da cidade. O problema da falta de vagas deve ser resolvido pela própria universidade.

O Prefeito do Campus disse que os alunos são alertados sobre estacionamento irregular. "Os alunos são constantemente avisados para não colocarem os veículos nesses lugares. Lembramos ainda que a UNISANTA tem convênio com vários estacionamentos próximos, com taxa de desconto para alunos, funcionários e professores."

A multa por estacionamento irregular é de R$ 85,13. São anotados quatro pontos na carteira de habilitação. Para mais informações sobre multas, visite o site do Detran—SP


Uso de produtos piratas traz riscos à saúde e ao bolso

Muitos consumidores, buscando preços mais baixos, compram mercadorias falsificadas. O que muitos desconhecem são os riscos que esses produtos trazem para a saúde, para os aparelhos, além dos prejuízos para a sociedade, com a sonegação de impostos.

Anualmente, o Brasil deixa de arrecadar com a pirataria mais de R$ 30 bilhões, segundo o CNCP (Conselho Nacional de Combate à Pirataria), órgão ligado ao Ministério da Justiça.

A lista de produtos pirateados é grande e bem diversificada. De medicamentos a óculos escuros, hoje em dia quase tudo pode vir a ser uma imitação, porém, há o risco de ser mal feita, o que resulta em grandes problemas. Um dos casos mais conhecidos é o de filmes piratas.

Esse comércio se tornou tão comum que até em áreas comerciais centrais ou mesmo em shoppings são encontrados diversos filmes e jogos piratas. "Se a mídia for de má qualidade, e geralmente é, o canhão é obrigado a fazer um esforço maior pra ler o DVD, e isso faz com que ele se desgaste mais rápido e, assim, abrevia a vida útil do aparelho", diz Daniel Costa, técnico em eletrônicos.

No caso dos óculos escuros, as lentes, geralmente, não protegem contra raios UV, o que pode causar vários problemas aos olhos, como catarata, conforme informações do site do CNCP.

De acordo com dados do Sindemvídeo (Sindicato das Videolocadoras do Estado de São Paulo), o faturamento caiu de 30% a 50%, porque as pessoas preferem comprar as cópias e ter em casa do que alugar originais.

E os problemas não param por aí. Nos tênis, somente a aparência é imitada, deixando a qualidade de lado. “O amortecimento não existe, apenas tem um efeito estético. O uso de calçados piratas pode causar bolhas, calos e até mesmo problemas de ligamentos nos joelhos. Será que vale a pena arriscar?”, diz Mariana Soares, bacharel em fisioterapia.

Muitas pessoas desconhecem os danos que esses produtos causam, por isso, campanhas de conscientização vêm sendo feitas. Uma delas é a Pirata: Tô fora!,desenvolvida pelo Ministério da Justiça com o objetivo passar para a população brasileira os riscos da pirataria.

Amanda Lima 58998 e Priscilla Corrêa 59044

1. O jornalista perdeu o poder, à medida que o público se tornou também um produtor de informação.
2. Se qualquer pessoa pode produzir informação, o jornalista já não é tão necessário para a sociedade quanto antes.

A principal característica dos meios de comunicação de massa, é atingir através de uma mensagem um grande número de indivíduos. Ela está ligada com a Indústria Cultural por vivermos em uma sociedade de consumo, industrializada, globalizada etc.
Muitas vezes a mídia aliena e torna o indivíduo acomodado.
Realmente qualquer pessoa alfabetizada pode produzir informação de qualquer tipo, mas não é da mesma forma que um jornalista produz. Não são todos que têm uma noção de apuração, ética e responsabilidade. Se a pessoa não checar os fatos e publicar algo errado, ela pode comprometer a vida de outros.
A internet tem sido um grande problema quanto a isso, porque qualquer um publica o que quiser, seja verdadeiro ou não, e mesmo ele fazendo isso, não será punido. E a internet é o único meio que interage com o telespectador dando uma resposta imediata. É um meio que não precisa de outro (como o telefone, por exemplo) para tal interação.
Já, se você quiser “falar” com a televisão, precisa mandar e-mail ou telefonar. O rádio idem. Ou seja, para se comunicar com um meio de comunicação, você precisa utilizar outro.
O jornalista não perdeu seu papel, pelo contrário, ele exerce uma grande função nos meios de comunicação porque ele é ético e tem um nome a zelar. Se compararmos com alguns anos atrás, sua credibilidade aumentou bastante, pois os leitores têm noção de que um profissional desse meio dificilmente publicará algo que não foi checado com muito cuidado, afinal, o compromisso do jornalista é com a verdade, sempre!